Pode, no entanto, ser utilizada no rastreamento, em situações especiais a critério do médico, e em pacientes com mamas extremamente densas e hereditariedade importante. Mamografia / Ultrassonografia Ressonância Nuclear Magnética Biópsia Exames anuais a partir dos 40 anos São esses exames que indicam a necessidade de uma biópsia, que é a retirada de fragmentos do tumor para estudo histopatológico, e que revela o diagnóstico definitivo do tipo, aspectos de sua biologia, agressividade, e em conjunto com outros dados, indicação de condutas terapêuticas. Inovação em tratamento – Radioterapia Intraoperatória (IOT) INTRABEAM® O tratamento para o câncer de mama no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, conta com um equipamento inovador, utilizado para radioterapia intraoperatória (IOT), o INTRABEAM®. O Hospital é o primeiro do Estado de São Paulo e segundo no país a utilizar a tecnologia. O novo procedimento diminui os efeitos colaterais associados ao método convencional de radioterapia. Conheça o Intrabeam®
- Se for encontrada alguma alteração mais séria, geralmente o diagnóstico mostrará um câncer de mama em fase bastante inicial, onde as chances de cura estão próximas de 100%. Outras situações benignas podem ser a causa de Microcalcificações que aparecem na mamografia: - Traumatismos antigos no tecido mamário. - Cistos (pequenas coleções líquidas no interior das mamas) - Mastite, uma inflamação da mama causada por bactérias. - Cálcio coletado dentro de um canal de leite dilatado. - Calcificações em artérias dentro das mamas. - Radioterapia usada para tratar câncer de mama. - Calcificações em um fibroadenoma antigo (tumor benigno da mama). A análise das microcalcificações da mama e sua classificação de risco continuam a ser um desafio para os mastologistas, mesmo com o progresso dos métodos de imagem. É importante que cada mulher saiba que os médicos empreendem os seus melhores esforços para interpretar as microcalcificações da melhor forma, escolhendo com serenidade e bom julgamento a conduta mais adequada para cada caso.
Apesar de ser na maioria das vezes um processo benigno, o depósito de cálcio no tecido mamário pode ser um sinal do câncer de mama, devendo ser investigado e tratado pelo médico caso haja necessidade. Veja quais são os principais sintomas do câncer de mama. Como é feito o diagnóstico O diagnóstico das calcificações mamárias normalmente é feito por meio de exames de rotina, como a mamografia e a ultrassonografia de mama. A partir da análise do tecido mamário, o médico pode optar por realizar a biópsia da mama, que é feito por meio da retirada de um pequeno fragmento do tecido da mama e enviado ao laboratório para análise, podendo ser identificadas células normais ou neoplásicas. Saiba o que é e para que serve a biópsia. De acordo com o resultado da biópsia e dos exames solicitados pelo médico, é possível verificar a gravidade da calcificação e estabelecer o melhor tratamento. Este é indicado para mulheres que apresentam calcificações suspeitas de malignidade, sendo recomendada a remoção cirúrgica das calcificações, uso de medicamentos ou realização de radioterapia.
O carcinoma ductal invasivo é o tipo histológico mais comum e o de pior prognóstico, por isso o mais, freqüentemente, associado a microcalcificações, como em nosso estudo. Microcalcificações mamárias suspeitas para malignidade representam não apenas um achado diagnóstico, mas também prognóstico e terapêutico, como têm mostrado alguns estudos, em que foi observada importante associação entre presença de receptores hormonais e de c-erbB2 (produto de oncogene) nos carcinomas e microcalcificações suspeitas para malignidade. Microcalcificações à mamografia não são patognomônicas de carcinoma, mesmo quando apresentam um padrão morfológico suspeito para tal, mas representam uma área de alto risco no tecido mamário e requerem uma biópsia para exame histológico e diagnóstico definitivo. Talvez, um estreitamento maior entre as classificações de BI-RADS e Le Gal e seu uso conjunto diminua as biópsias realizadas em lesões benignas.