Linha Do Tua 2017

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Joined Nov 11, 2006 · 30, 635 Posts Discussion Starter • #1 Feb 12, 2007 (Edited) Breve resumo da história da Linha do Tua: Inaugurada em 1887, compreendia o troço Tua-Mirandela e constituiu uma importantíssima obra de engenharia na época, desde a construção de túneis em vales rochosos até criar um degrau, tal como nas vinhas. Em 1906, o troço chegaria a Bragança, uma das mais altas estações da rede ferroviária portuguesa. Era 134 quilómetros em via estreita (900 milímetros). O desenvestimento foi chegando na década de 1980, dando-se a supressão do troço Mirandela-Bragança em 1991. A linha ficava reduzida a 54 quilómetros, deixando-se uma capital de distrito sem acesso ferroviário. Mais tarde, em 1995, surgiu o projecto da Metro de Mirandela, que visava a reativação de um troço com 4 quilómetros, entre Mirandela e Carvalhais, com exploração das automotoras LRV2000. Em 2001, estas automotoras passaram a realizar o serviço entre Tua e Carvalhais. Cinco anos mais tarde, em 2006, a linha ficou ameaçada com a construção da barragem de Foz-Tua, que a deixaria submersa; o estudo, por enquanto, ainda não saiu do papel, não sendo ainda credível que ali será construída uma barragem.

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Com a iniciativa querem lembrar que Bragança e Viseu são as únicas capitais de distrito de Portugal sem comboio e que a questão da linha do Tua não diz apenas respeito aos últimos 50 quilómetros, mas já vem desde 1991. "Foi feito sempre contra a vontade das populações", vincou, lembrando que há troços da linha onde o comboio era o único meio de mobilidade das populações. Pedro Monteiro lembra "a noite em que cortaram as comunicações e levaram as composições de Bragança, de forma mesmo clandestina, por autoridades públicas que agiram quase como contrabandistas". O grupo de amigos decidiu fazer esta caminha agora "porque é a altura em que está previsto o início do funcionamento da barragem da Foz Tua e, consequentemente, o alagamento pela EDP do Vale do Tua, que deixará submersos os 16 quilómetros iniciais da linha". De forma simbólica, afiançam que irão percorrer os 134 quilómetros da linha em apenas três dias, porque só assim sentirão "as dificuldades que as gentes da região têm sentido, após o encerramento da única linha ferroviária que as servia e sem a qual ficaram mais pobres e abandonadas". "

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Em fevereiro de 2017, a notícia de um descarrilamento despertou para a linha com três mortes, a que se somou mais uma vítima mortal, numa sucessão de acidentes, até agosto de 2008. Nessa data, foi suspensa a circulação em quase todo o percurso. Em 2011, começou a construção da barragem de Foz Tua, e o Governo acaba de desclassificar o que restava da rede nacional de transporte ferroviário para avançar um projeto turístico. "Tua`16 -- Comboio a Pé" é uma ação de protesto "pela desativação total de uma das mais belas e espetaculares linhas ferroviárias da Europa". "Como não podemos percorrer os 134 quilómetros de comboio, vamos fazê-lo da única forma que nos é permitido: a pé", explicam os promotores que, ao contrário da maioria dos caminhantes e apaixonados pelo Vale do Tua, não se limitarão a percorrer o último dos troços, mas toda a antiga linha. O percurso inclui próximo de Bragança, na estação de Rossas, o "cume ferroviário" do país, situado a 850 metros de altitude. "Enquanto houver alguém que caminhe sobre a linha, ela não estará completamente morta", afirmou à Lusa Pedro Monteiro, realçando que este protesto "não é para inverter a situação, mas quase uma homenagem, um resgatar da memória".

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27. Paisagem de verão. 28. Escarpas verticais na margem do rio. 29. Mais um corte na rocha a martelo e cinzel. 30. Estação de Brunheda. 31. Brunheda 32. Trecho rectilíneo da linha, algures entre Brunheda e Codeçais, pouco frequente neste percurso, indiciando a aproximação de terreno mais plano. 33. Estação de Codeçais. O autor tomou aqui o combóio, muitas vezes, depois de percorrer cerca de quatro quilómetros por caminhos sinuosos, vindo de Folgares, passando pelas aldeias de Pereiros e Codeçais. 34. Ponte da Cabreira, sob a qual passa uma ribeira, afluente do rio Tua, que passa em Freixiel, Vila Flor, freguesia da naturalidade do autor. 35. Ponte rodoviária de Abreiro sobre o rio Tua. 36. Estação de Abreiro fotografada em sentido contrário, da ponte rodoviária. 37. Estação de Abreiro, à chegada da velha automotora. 38. Estação de Abreiro, que servia a freguesia de Freixiel- Vila Flor, onde tantas vezes o autor também tomou o transporte. 39. Foi a partir desta estação que muita gente de Freixiel, e não só, partiu neste velhinho comboio, rumo a novos horizontes.

May 8, 2021