Palácio Da Ajuda Visitas
Visita O espaço visitável do Palácio inclui dois pisos: o Piso Térreo onde se situam muitos dos aposentos privados e o Andar Nobre, onde se realizavam as recepções de gala. Lista de Conteúdos No início do reinado de D. Luís uma nova disposição e decoração das salas do Palácio, entregues ao arquitecto Joaquim Possidónio Narciso da Silva, acompanhou os então recentes padrões de conforto, privacidade e higiene, característicos da mentalidade burguesa do século XIX. Os espaços queriam-se agora mais íntimos e resguardados. O piso térreo inicia-se com uma sequência de quatro salas nas quais, pelas funções oficiais e privadas a que se destinavam, foi mantido um certo aparato, contribuindo para esse efeito as tapeçarias e as pinturas alegóricas dos tectos, remanescentes da decoração do início do século XIX. A partir da Sala de Música e ao longo da fachada poente, o piso térreo destinava-se aos aposentos pessoais. Introduziram-se novas dependências: Uma sala de estar – a Sala Azul, a Sala de Jantar para as refeições diárias da família, e zonas de lazer de que são exemplo a Sala de Mármore e a de Bilhar; por fim, as casas de banho dotadas de água corrente, quente e fria.
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Mesmo sem paz nem dinheiro suficientes para completar o tão sonhado palácio, o que restou do projecto foi bem recebido por D. Luís I, que faz daquele edifício a sua morada oficial com a então princesa italiana Maria Pia. A mulher que veio a ser rainha de Portugal foi a responsável por grande parte da decoração do Palácio. Conhecida pelo bom gosto e pelo culto à decoração, a jovem que aos 15 anos entrava naquele lugar conhecia bem os palácios italianos, vivência que logo a fez classificar o Palácio da Ajuda como " pouco moderno e de pouco conforto ". Com base nestas histórias de ís I e Maria Pia, os salões do Museu Nacional foram apresentados e com detalhe ao público. Dos lustres, numa época em que ainda se usavam velas e candeeiros, às pinturas da sala de espera, com desenhos que remetiam ao retorno da família real à Portugal, toda a decoração foi reconstruída lembrando o projecto original. " Cartas de partilha, inventários judiciais com descrições pormenorizadas do que existia em cada salão… Estes documentos ajudaram na recuperação histórica ", contou Mafalda Costa, ao acrescentar que um lote de aguarelas que retratavam os salões dos palácios portugueses também foram resgatados e serviram como fonte importante para a pesquisa ".
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